As idéias aqui citadas só serão compreendidas se houver uma resposta para a seguinte pergunta: Porque precisamos pensar de forma complexa?
Baseada no texto do sociólogo Edgar Morin "Da necessidade de um pensamento complexo", farei uma reflexão junto às idéias dele, pois mesmo antes de ler esse texto, sempre busquei questionar as coisas, analisar os lados existentes. E como estudante de física, nada passa despercebido. Verdade, ninguém consegue explicar tudo, mas reconheço que aqueles que pensam nas complexidades das coisas, olham o mundo de forma diferente, pois estes saem do estado do "tudo bem" para o estado "como assim?".
Uma forma de tentar entender essa complexidade é demonstrada muito bem pelo autor, onde ele cita no texto: Se eu disser "amo-te", esta palavra pode ser a expressão de um apaixonado sincero, mas pode ser também a farsa de um sedutor e nessa altura será uma mentira. As complexidades fazem parte da vida, aliás a vida é complexa, o pensar complexo é nato, mas poucos sabem lidar com ele. Muitos esperam viver em plena perfeição, mas será que viver neste estado perfeito é viver? As pessoas são complexas, e elas devem ser mesmo, pois cada um é dono dos seus pensamentos, das suas atitudes, das suas ações e é a partir desse ponto que nasce a sociedade, não haverá sociedade perfeita, a sociedade somos nós, somos nós que a fazemos, ela só é o todo e nós somos as partes que a compõe, acabamos por ser responsáveis por esse todo.
O pensamento complexo faz com que queiramos entender os seres humanos, não fecho esse pensamento só aqui para o Brasil, penso nas diferenças existentes entre pessoas de diferentes nações, entre chineses, alemães, brasileiros, norte americanos etc. Ao lembrarmos das olimpíadas percebemos com muita facilidade essas diferenças, principalmente no que diz respeito a demonstração de sentimento, mas como é possível essa diferença? Somos membros da mesma espécie biológica. Ora, como o próprio texto cita, um etólogo Alemão, observou uma jovem surda, muda e cega de nascença e demonstrou que, por ela sorrir e chorar, ela não tinha aprendido, através do seu meio cultural, estas manifestações afetivas. Observamos assim, que o que realmente tem valor na sociedade não é a igualdade e sim as diversidades existentes, é através deste que caracterizamos as pessoas de diferentes nações.
Pegando as idéias citadas anteriormente e restringindo-as a educação brasileira, como deve ser para um professor que dá aula em média para 160 alunos, considerando que este tenha quatro turmas, ou seja, são 160 pessoas com atitudes e pensamentos diferenciados, será que a educação deve continuar sendo a mesma? Antigamente poucos tinham o direito de expor seus pensamentos, só que agora vivemos em uma nova era, onde esses pensamentos têm espaços para serem expostos e publicados, seja ele em casa, pois a postura da família também mudou com o passar dos tempos; seja ele na escola, hoje podemos contar com as inovações de determinados professores; na rua; na internet, onde essas idéias podem ser compartilhadas. É nessa vivencia dos pensamentos complexos, que olhamos o mundo de outra forma, e trabalhamos em pró das mudanças do que nos incomoda.
Termino essa reflexão fazendo das palavras de Edgar Morin as minhas, onde ele conceitua o pensamento complexo da seguinte forma: O pensamento complexo é, portanto, essencialmente aquele que trata com a incerteza e consegue conceber a organização. Apto a unir, contextualizar, globalizar, mas ao mesmo tempo a reconhecer o singular, o individual e o concreto.
Baseada no texto do sociólogo Edgar Morin "Da necessidade de um pensamento complexo", farei uma reflexão junto às idéias dele, pois mesmo antes de ler esse texto, sempre busquei questionar as coisas, analisar os lados existentes. E como estudante de física, nada passa despercebido. Verdade, ninguém consegue explicar tudo, mas reconheço que aqueles que pensam nas complexidades das coisas, olham o mundo de forma diferente, pois estes saem do estado do "tudo bem" para o estado "como assim?".
Uma forma de tentar entender essa complexidade é demonstrada muito bem pelo autor, onde ele cita no texto: Se eu disser "amo-te", esta palavra pode ser a expressão de um apaixonado sincero, mas pode ser também a farsa de um sedutor e nessa altura será uma mentira. As complexidades fazem parte da vida, aliás a vida é complexa, o pensar complexo é nato, mas poucos sabem lidar com ele. Muitos esperam viver em plena perfeição, mas será que viver neste estado perfeito é viver? As pessoas são complexas, e elas devem ser mesmo, pois cada um é dono dos seus pensamentos, das suas atitudes, das suas ações e é a partir desse ponto que nasce a sociedade, não haverá sociedade perfeita, a sociedade somos nós, somos nós que a fazemos, ela só é o todo e nós somos as partes que a compõe, acabamos por ser responsáveis por esse todo.
O pensamento complexo faz com que queiramos entender os seres humanos, não fecho esse pensamento só aqui para o Brasil, penso nas diferenças existentes entre pessoas de diferentes nações, entre chineses, alemães, brasileiros, norte americanos etc. Ao lembrarmos das olimpíadas percebemos com muita facilidade essas diferenças, principalmente no que diz respeito a demonstração de sentimento, mas como é possível essa diferença? Somos membros da mesma espécie biológica. Ora, como o próprio texto cita, um etólogo Alemão, observou uma jovem surda, muda e cega de nascença e demonstrou que, por ela sorrir e chorar, ela não tinha aprendido, através do seu meio cultural, estas manifestações afetivas. Observamos assim, que o que realmente tem valor na sociedade não é a igualdade e sim as diversidades existentes, é através deste que caracterizamos as pessoas de diferentes nações.
Pegando as idéias citadas anteriormente e restringindo-as a educação brasileira, como deve ser para um professor que dá aula em média para 160 alunos, considerando que este tenha quatro turmas, ou seja, são 160 pessoas com atitudes e pensamentos diferenciados, será que a educação deve continuar sendo a mesma? Antigamente poucos tinham o direito de expor seus pensamentos, só que agora vivemos em uma nova era, onde esses pensamentos têm espaços para serem expostos e publicados, seja ele em casa, pois a postura da família também mudou com o passar dos tempos; seja ele na escola, hoje podemos contar com as inovações de determinados professores; na rua; na internet, onde essas idéias podem ser compartilhadas. É nessa vivencia dos pensamentos complexos, que olhamos o mundo de outra forma, e trabalhamos em pró das mudanças do que nos incomoda.
Termino essa reflexão fazendo das palavras de Edgar Morin as minhas, onde ele conceitua o pensamento complexo da seguinte forma: O pensamento complexo é, portanto, essencialmente aquele que trata com a incerteza e consegue conceber a organização. Apto a unir, contextualizar, globalizar, mas ao mesmo tempo a reconhecer o singular, o individual e o concreto.
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